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Aumentam níveis de radiação em torno de reator de usina nuclear após terremoto.

Os níveis de radiação em torno do reator um da usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, aumentaram oito vezes nas últimas horas, de acordo com o governo japonês. O sistema de refrigeração do complexo parou de funcionar após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o arquipélago nesta madrugada. Para reduzir a pressão sobre os reatores, o governo decidiu liberar vapor com teor radioativo de maneira controlada, como medida emergencial.

A agência de segurança nuclear diz que o elemento radioativo no vapor a ser liberado não vai afetar o ambiente e nem oferece risco à saúde. Apesar disso, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou remover toda população em um raio de 10 km do complexo nuclear. Segundo a agência de notícias estatal Kyodo, pelo menos 3 mil pessoas já abandonaram o local.

De acordo com o secretário-chefe de Gabinete, Yukio Edano, a usina apresentou uma falha mecânica após ser desligada por conta do tremor. Segundo ele, a medida foi uma precaução.

Outra instalação nuclear japonesa também apresentou problemas. A agência de notícias Kyodo disse que um incêndio ocorreu na usina Onagawa, da Tohoku Electric Power Company, no nordeste do Japão após o terremoto.

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Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, as quatro usinas nucleares japonesas situadas perto da área atingida pelo terremoto foram fechadas em segurança. A AIEA, entidade da ONU para a fiscalização de energia nuclear, sediada em Viena, disse que estava buscando mais informações sobre que países e instalações nucleares poderiam estar em risco pelo tsunami provocado pelo terremoto.

"As quatro usinas nucleares do Japão mais próximas ao local do tremor foram fechadas em segurança", disse a agência em comunicado, acrescentando que estava agindo em conjunto com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão para obter mais detalhes da situação. "A agência ofereceu seus serviços ao Japão, caso o país peça assistência", acrescenta o comunicado.



Notícia retirada de:
http://diariodepernambuco.com.br/

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