Hoje em dia é bastante comum uma empresa atuar longe de seu país de origem, mas isso já causou problemas no passado por causa da tradução de slogans e nomes de produtos. O site Oddee.com fez um levantamento e destacou dez situações que agora são engraçadas, mas que na época deram dor de cabeça às companhias.
O topo da lista ficou com a KFC, que teve problemas em 1987, quando abriu seu primeiro restaurante em Pequim. O famoso slogan da marca, “It’s finger lickin’ good!” (bom de lamber os dedos), foi traduzido na capital chinesa como “vamos comer seus dedos!”.
Depois aparece a cervejaria norte-americana Coors, cujo mote, “turn it loose” (dê uma folga), foi interpretado em espanhol como “sofra de diarreia”. Em 2006, quando a marca de produtos para cabelo Clairol lançou o modelador de cachos “the Mist Stick” (o bastão de vapor) na Alemanha, não conseguiu repetir o sucesso conseguido nos Estados Unidos, já que em alemão, “mist” (vapor) pode ser entendido como “manure”, ou seja, excrementos. Aquele famoso “got milk?”, criado pela Associação Americana de Derivados do Leite, foi transformado em “você está amamentando?” no México.
As gigantes também apareceram na lista, como a Pepsi, que levou o slogan “we bring you back to life” (trazemos você de volta à vida) à China, que entendeu aquilo como “trazemos seus ancestrais de volta do túmulo”. A rival Coca-Cola também teve problemas no país porque o nome da marca era lido por lá como “ke-kou-ke”, que tem dois significados, dependendo do dialeto: “morda o girino encerado” e “égua recheada com cera.” Depois de pesquisar, a empresa conseguiu chegar ao “ko-kou-ko-le”, ou “felicidade dentro da boca”.
Até o Brasil consta, por causa de um modelo de carro que a Ford trouxe em 1971. A empresa demorou um pouco até descobrir porque o “Ford Pinto” não vendia muito bem por aqui.
Outras três empresas passaram por saias justas envolvendo assuntos relacionados a sexualidade. A primeira é a Puffs, que vende bem no segmento de lenços nos EUA, mas encontrou barreiras na Alemanha, onde “puff” pode significar prostíbulos, e na Inglaterra, que tem uma palavra semelhante geralmente usada para ofender homossexuais. Em 1977, quando a Braniff Airlines resolveu divulgar seus assentos em couro, montou uma campanha com o slogan “fly in leather” (voe em couro), que nos mercados hispânicos se transformou em “vuela em cuero”, ou “voe nu”.
A última é a Parker Pen, que vendia canetas sob o “it won’t leak in your pocket and embarrass you” (não vaza no seu bolso e te envergonha). No México, acreditava-se que a empresa garantia o seguinte: “não vaza no seu bolso e te engravida.”
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